sábado, 31 de março de 2012

Dentro e fora de campo

Quando falamos em jogadores de futebol não podemos nos referir somente à um profissional dentro das quatro linhas. Um atleta não é feito, restritamente, de boas jogadas, dribles, passes, gols ou defesas. Apesar de ser idolatrado por uma torcida, pelo que representa futebolisticamente à uma equipe, ele tem sua vida social e particular, que é muitas vezes desconhecida. Ela pode acabar ou alavancar sua carreira.
Não importa sua origem, seu passado, as passadas dificuldades financeiras, o salário ou o time. O jogador deve ser profissional. E quando falamos em profissionalismo mencionamos, além da técnica, a garra e a vontade de vencer. Vencer no campo e na vida. Mas vencer é pouco, é preciso dar um show. Muitos profissionais da bola, no entanto, não entendem o real significado dessa expressão. Baladas, mulheres, escândalos sociais, manchetes de revistas, mansões e gastos exorbitantes consomem o talento de um profissional. A idolatria desconfigura-se.
A humildade é um valor incomparável em qualquer ser humano.  E como ler isto e não pensar em Lionel Messi? O melhor jogador do mundo ilustra um exemplo clássico de como, muitas vezes, manter-se afastado da imprensa e do noticiário é sinônimo de sucesso.
À partir do momento em que as atitudes extra-campo ganham mais destaque que as jogadas de um atleta chega-se à degradação do esporte. Um grande meio-campista resumiu tudo isso em uma simples frase:
"UM JOGADOR DEVE SER RECONHECIDO PELO QUE JOGA E NÃO PELO QUE FALA!"






2 comentários:

  1. Eu concordo plenamente com a tua enquete, pois hoje na realidade és muita mídia de jogadores e dos próprios times, posso té dar um exemplo bem óbvio: Corinthias

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  2. Maior jogador que vi atuar (ZIDANE) tinha, com uma de suas virtudes, a humildade. Era genial dentro e fora de campo.

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